I Semana de Ciências Sociais
UNIVASF - COLEGIADO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - FAPESB - CNPq
As Ciências Sociais no Nordeste: um desafio
Com a palavra, a professora Ghi:
Para quem se dedica às Ciências Sociais, o Nordeste constitui certamente um grande desafio. Região imensa e extremamente diversificada: da mata do litoral com suas metrópoles e uma agricultura moldada pelo agronegócio, até o sertão semi-árido, onde a agricultura irrigada exportadora de riquezas convive com uma população de excluídos, os problemas são diversos, mas podem se resumir num grande desafio: um modelo de "desenvolvimento" nada sustentável, criando pobreza e exclusão social, uma sociedade dominada por "elites" que muitas vezes defendem seus interesses imediatos sem pensar no futuro. Este quadro, que alguns talvez taxariam de caricatural, não deixa de apontar para nosso grande desafio: que mundo construir? Como as Ciências Sociais podem contribuir para essa construção?
Tal é a proposta desta I Semana de Ciências Sociais da UNIVASF. Esta jovem Universidade - seu curso de Ciências Sociais iniciou sua primeira turma em 2009 - é situada no Pólo dinâmico de Juazeiro/Petrolina no curso sub-médio do "Grande Rio da unidade nacional", o São Francisco, onde os contrastes sociais são particularmente visíveis. As grandes conferências e as mesas redondas pretendem analisar esses grandes desafios numa visão ampla, enquanto os grupos de trabalho propostos analisarão aspectos especificos desta realidade.
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As INSCRIÇÕES para apresentação de trabalho estão abertas até o dia 26/03/2012. Envie sua proposta diretamente aos emails da/os Coordenadoras/es dos Grupos de Trabalho, que estão dispostos logo abaixo da programação.
Até o dia 26/03 serão recebidos os resumos simples, que devem ser enviados com espaçamento simples, fonte Arial 12, margens superior e inferior 2,5 cm, direita e esquerda 2,5 cm e devem conter entre 300 e 400 palavras.
O resumo expandido, cujo prazo de entrega vai até a data de apresentação no GT, deve ser enviado em arquivo Word e deve conter em até 5 páginas:
1) Título (Centralizado);
2) Nome do/a Autor/a (co-autor(es))* (justificado);
3) Filiação Institucional (lado direito da página) e eventual programa de apoio/financiamento;
4) Endereço eletrônico (lado direito da página);
5) Palavras-chave (no máximo quatro);
6) Introdução;
7) Apresentação da problemática;
8) Metodologia;
9) Resultados e discussão;
10) Conclusões;
11) Referências Bibliográficas;
* Mesmo que compostos por mais de dois co-autores, os trabalhos deverão ser apresentados por apenas duas pessoas.
Os/as Coordenadores/as dos GT´s também receberão propostas de apresentação de Posters, de 90 cm até 1 m de largura e de 1 m até 1,20 m de altura. Recomenda-se utilizar fotografias, gráficos e figuras. Devem contar o nome do/a autor/a, o título do trabalho e uma síntese dos resultados obtidos. Deverão ser utilizadas letras que permitam a leitura a 2 m de distância.
Dúvidas, contacte-nos: (74) 2102 7639
Visite o sítio do Colegiado de Ciências Sociais:
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Programação:
Dia 09 de abril - Segunda- feira
15h – 18 h: Mesa redonda:
Grandes projetos e desenvolvimento no Vale
Pesquisador João Suassuna (FUNDAJ/Recife)
Dr. Pedro Gama (Embrapa/Petrolina)
Dr. Juracy Marques (UNEB)
Cacique Neguinho Truká (T.I. Truká, PE)
Dra. Ghislaine Duque (UFCG/UNIVASF)
Dr. Pedro Gama (Embrapa/Petrolina)
Dr. Juracy Marques (UNEB)
Cacique Neguinho Truká (T.I. Truká, PE)
Dra. Ghislaine Duque (UFCG/UNIVASF)
19h: Lançamento da revista Crítica Marxista
19h30 – 21h30: Conferência:
Dr. Armando Boito Júnior (UNICAMP):
Marxismo e Ciências Sociais
Dia 10 de abril - Terça-feira
15h-18h: Grupos de trabalho:
GT 1: Substâncias psicoativas: cultura e política
Coord.: Dra. Luzania Barreto Rodrigues/Dra. Luciana Duccini
RESUMO: O uso de substâncias psicoativas se dá em uma diversidade de contextos socioculturais com os mais variados propósitos lúdicos, religiosos, ou para entorpecimento psíquico. Os modos de uso e as formas de consecução de tais substâncias desempenham também importante papel na constituição de grupos sociais. Nos mais distintos contextos, rurais e urbanos, culturas de uso e modos de aquisição são submetidos a diversos constrangimentos devido às políticas públicas que regulamentam o uso de drogas, assim como a sanções sociais de ordem mais tradicional ou informal. A par disso, o uso abusivo – considerado socialmente disfuncional e adoecedor – gera demandas por tratamentos de cunho laico e, ou, religioso. Este GT será voltado à discussão sobre os usos de substâncias psicoativas e os debates sociais e políticos que emergem em seu entorno. A ênfase recairá sobre as regulamentações e formas culturais que surgem em torno do emprego dessas substâncias, atentando-se para usos do corpo, identidades, arranjos institucionais e políticas públicas.
PALAVRAS-CHAVE: Substâncias Psicoativas; Cultura; Política.
GT 2: Variações da experiência religiosa
RESUMO: O uso de substâncias psicoativas se dá em uma diversidade de contextos socioculturais com os mais variados propósitos lúdicos, religiosos, ou para entorpecimento psíquico. Os modos de uso e as formas de consecução de tais substâncias desempenham também importante papel na constituição de grupos sociais. Nos mais distintos contextos, rurais e urbanos, culturas de uso e modos de aquisição são submetidos a diversos constrangimentos devido às políticas públicas que regulamentam o uso de drogas, assim como a sanções sociais de ordem mais tradicional ou informal. A par disso, o uso abusivo – considerado socialmente disfuncional e adoecedor – gera demandas por tratamentos de cunho laico e, ou, religioso. Este GT será voltado à discussão sobre os usos de substâncias psicoativas e os debates sociais e políticos que emergem em seu entorno. A ênfase recairá sobre as regulamentações e formas culturais que surgem em torno do emprego dessas substâncias, atentando-se para usos do corpo, identidades, arranjos institucionais e políticas públicas.
PALAVRAS-CHAVE: Substâncias Psicoativas; Cultura; Política.
GT 2: Variações da experiência religiosa
Coord.: Ms. Delcides Marques/Ms. Eduardo Dullo
RESUMO: É somente na época moderna que se institui a "religião" como um fenômeno observável em diferentes culturas. Nessa direção, pluralizou-se o que é ou pode ser entendido como uma adesão religiosa: ao catolicismo e variações de cristianismo, budismo, islamismo, judaismo, as de matriz africana, as intersecções com cosmologias indígenas, a União do Vegetal ou o Santo Daime entre inúmeras outras. Assim, consideramos aqui as múltiplas opções de filiação, alternância ou atração disponíveis no campo religioso atual, ou seja, as diversas religiões instituídas como alternativas de adesão. Além de considerar as opções religiosas, pretendemos discutir e ampliar a reflexão tomando como eixo analítico as diversas experiências religiosas. Portanto, trata-se de articular diferentes vertentes religiosas e diferentes modos de relação do indivíduo com “sua” religião.
GT 3. Modernidade, Ciências e suas Implicações Éticas
Coord. Ms. Alexandre Henrique dos Reis/ Ms. Daniel Alves de Jesus
RESUMO: O grupo de trabalho pretende discutir as principais transformações trazidas na modernidade pela ciência, sobretudo pelas biotecnologias e suas implicações nas éticas construídas pela tradição ocidental e nas recentes reflexões da bioética. Uma das metas do GT é ainda discutir e compreender a secularização em nossos tempos e as consequências das revoluções científicas da modernidade.
PALAVRAS-CHAVE: Ética; Secularização; Modernidade; Ciências; Tecnologias.
19h30 - 21h30: Conferência:
Dra. Maria de Nazareth Baudel Wanderley
As dinâmicas agrárias no Nordeste
17h30-18h30: lançamento de livros
RESUMO: É somente na época moderna que se institui a "religião" como um fenômeno observável em diferentes culturas. Nessa direção, pluralizou-se o que é ou pode ser entendido como uma adesão religiosa: ao catolicismo e variações de cristianismo, budismo, islamismo, judaismo, as de matriz africana, as intersecções com cosmologias indígenas, a União do Vegetal ou o Santo Daime entre inúmeras outras. Assim, consideramos aqui as múltiplas opções de filiação, alternância ou atração disponíveis no campo religioso atual, ou seja, as diversas religiões instituídas como alternativas de adesão. Além de considerar as opções religiosas, pretendemos discutir e ampliar a reflexão tomando como eixo analítico as diversas experiências religiosas. Portanto, trata-se de articular diferentes vertentes religiosas e diferentes modos de relação do indivíduo com “sua” religião.
PALAVRAS-CHAVE: Religião; Experiência religiosa; Instituições religiosas.
GT 3. Modernidade, Ciências e suas Implicações Éticas
Coord. Ms. Alexandre Henrique dos Reis/ Ms. Daniel Alves de Jesus
RESUMO: O grupo de trabalho pretende discutir as principais transformações trazidas na modernidade pela ciência, sobretudo pelas biotecnologias e suas implicações nas éticas construídas pela tradição ocidental e nas recentes reflexões da bioética. Uma das metas do GT é ainda discutir e compreender a secularização em nossos tempos e as consequências das revoluções científicas da modernidade.
PALAVRAS-CHAVE: Ética; Secularização; Modernidade; Ciências; Tecnologias.
19h30 - 21h30: Conferência:
Dra. Maria de Nazareth Baudel Wanderley
As dinâmicas agrárias no Nordeste
Dia 11 de abril - Quarta-feira
14h-17h: Mesa Redonda:
Drogas, cultura, saúde e políticas públicas
Drogas, cultura, saúde e políticas públicas
Dr. Tarcísio Matos de Andrade (UFBA)
Ms. Maurício Fiore (CEBRAP/UNICAMP)
Dra. Luzania Barreto Rodrigues (UNIVASF)
Ms. Hermógenes Moura (UNIVASF)
Ms. Maurício Fiore (CEBRAP/UNICAMP)
Dra. Luzania Barreto Rodrigues (UNIVASF)
Ms. Hermógenes Moura (UNIVASF)
17h30-18h30: lançamento de livros
19h30-21h30: Conferência:
Dr. Amurabi Pereira de Oliveira (UFAL):
A sociologia no ensino médio brasileiro
Dia 12 de abril - Quinta-feira
15h-18h: Grupos de trabalho:
GT 4: Antropologia, sociologia, etnografia e culturas escolares
Coord.: Ms. Eliana de Barros Monteiro/Dr. Amurabi Pereira de Oliveira
PALAVRAS-CHAVE: Antropologia; Sociologia; Educação; Culturas escolares; Etnografia.
RESUMO: A interface entre ciências sociais e a educação remete a uma longa tradição por vezes esquecida. Nosso GT busca agregar as diversas discussões que se estabelecem neste “saber de fronteira”, que se dá numa mão dupla, tanto em termos de contribuição desta interface para a formação do cientista social, quanto para as demais formações de educadores. Buscaremos focalizar, através do olhar antropológico e sociológico, uma reflexão acerca das práticas do cotidiano escolar. Em outros termos, refletimos, como pensar a Educação com a Antropologia e com a Sociologia? Tratamos, portanto, de pesquisas escolares e dos modos como tais abordagens possibilitam uma imersão no universo escolar, através do trabalho de campo com a etnografia. Abrimo-nos aqui às mais diversas abordagens que contribuam para reflexões interdisciplinares tais como a antropologia da educação, a sociologia e a pedagogia crítica.
PALAVRAS-CHAVE: Antropologia; Sociologia; Educação; Culturas escolares; Etnografia.
GT 5: Cultura política, instituições políticas e políticas públicas
Coord.: Dr. Marcelo Henrique Pereira dos Santos/MS Rosicleide Araújo de Melo
RESUMO: Este Grupo de Trabalho pretende estimular a produção de reflexões na área de Ciência Política na região do Vale do São Francisco. Os trabalhos deverão versar sobre cultura política, instituições políticas e políticas públicas ou ainda privilegiar a interação entre essas três subáreas. No caso de Cultura Política serão aceitos trabalhos voltados para o estudo da opinião pública, da socialização política, dos sistemas de crença e ideologias, da mídia, do capital social e do empoderamento no Vale do São Francisco. No que diz respeito à subárea de Instituições Políticas, os trabalhos deverão priorizar os seguintes temas: partidos políticos; processos eleitorais no plano municipal; a participação das agências de desenvolvimento no Vale do São Francisco e suas relações com o Estado; Orçamento participativo e Conselhos Gestores; a dinâmica entre Legislativo e Executivo no nível municipal. Para a subárea de Políticas Públicas, os trabalhos poderão discutir os processos de produção e implementação das políticas públicas para o Vale do São Francisco; abordar as políticas sociais, as de combate à pobreza e as de transferência de renda voltadas para ou que contemplem a região, entre outros assuntos.
PALAVRAS-CHAVE: Cultura Política; Instituições Políticas; Políticas Públicas.
RESUMO: Este Grupo de Trabalho pretende estimular a produção de reflexões na área de Ciência Política na região do Vale do São Francisco. Os trabalhos deverão versar sobre cultura política, instituições políticas e políticas públicas ou ainda privilegiar a interação entre essas três subáreas. No caso de Cultura Política serão aceitos trabalhos voltados para o estudo da opinião pública, da socialização política, dos sistemas de crença e ideologias, da mídia, do capital social e do empoderamento no Vale do São Francisco. No que diz respeito à subárea de Instituições Políticas, os trabalhos deverão priorizar os seguintes temas: partidos políticos; processos eleitorais no plano municipal; a participação das agências de desenvolvimento no Vale do São Francisco e suas relações com o Estado; Orçamento participativo e Conselhos Gestores; a dinâmica entre Legislativo e Executivo no nível municipal. Para a subárea de Políticas Públicas, os trabalhos poderão discutir os processos de produção e implementação das políticas públicas para o Vale do São Francisco; abordar as políticas sociais, as de combate à pobreza e as de transferência de renda voltadas para ou que contemplem a região, entre outros assuntos.
PALAVRAS-CHAVE: Cultura Política; Instituições Políticas; Políticas Públicas.
GT 6: As licenciaturas no mundo contemporâneo: Teorias, pesquisas e práticas
Coord.: Ms. Ednaldo Ferreira Torres
RESUMO: Nas últimas décadas, o cenário educacional brasileiro vem sendo profundamente transformado, principalmente, pelos processos de ampliação do acesso à educação e uma maior exigência de profissionais com competências fundamentadas no ensino-aprendizagem. Uma dinâmica que tem oportunizado novos olhares sobre os fins da licenciatura, com base numa releitura da relação sociedade e educação: nas suas concepções epistemológicas, na valorização da pesquisa e do educador/pesquisador, na redefinição das práticas educacionais, na reflexividade do processo de formação entre educador-educando, no papel das interações sociais no contexto escolar, e no profissional docente. Uma contemporaneidade que orienta os cursos de licenciatura a partir de um horizonte de desnaturalização do mundo social histórico e de debate do projeto civilizatório estruturado na promoção dos princípios de liberdade e igualdade.
PALAVRAS-CHAVE: Licenciatura; Pesquisa; Formação; Ensino-aprendizagem; Práticas educacionais.
19h30-21h30: Conferência
Dra. Sonia Regina de Mondonça (UFF):
Educação rural
Dia 13 de abril - Sexta-feira
15h-18h: Grupos de trabalho:
GT 7: Novas ruralidades e agricultura familiar
Coord.: Ms. Denes Dantas Vieira/Dra. Ghislaine Duque
PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento Rural; Ação Coletiva; Agricultura Familiar; Políticas Públicas.
RESUMO: Em face às transformações políticas, econômicas e ambientais ocorridas na realidade rural, a universidade e a sociedade como um todo têm um desafio importante no que se refere à compreensão dos fenômenos sociais encadeados por essas mudanças. O papel desempenhado pelos diferentes atores sociais; as disputas por alocação de recursos públicos e inserção nos mercados; os “modos de vida” e as estratégias de reprodução social, em especial comunidades tradicionais e ações coletivas de agricultores familiares são temas que instigam nossa atenção e curiosidade acadêmica. O Grupo de Trabalho “Novas Ruralidades e Agricultura familiar” tem o objetivo de discutir e analisar estudos, projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos por professores e alunos de graduação e pós-graduação, bem como experiências de ações coletivas protagonizadas por agências públicas e organizações da sociedade civil, que realizam atividades de assessoria e fomento ao desenvolvimento rural.
PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento Rural; Ação Coletiva; Agricultura Familiar; Políticas Públicas.
GT 8: Desigualdades em matizes: educação, trabalho e cultura
Coord.: Dr. José Fernando Souto Junior/MS Paula Galrão
PALAVRAS-CHAVE: Desigualdades; Gênero; Raça; Classe.
RESUMO: A tentativa de compreensão e combate das desigualdades sociais pode ser tomada como uma das preocupações centrais que nortearam o desenvolvimento da sociologia. Originariamente, a temática das desigualdades sociais foi compreendida como ligada às apropriações e expropriações decorrentes do modo de produção capitalista. Em contrapartida, o mundo contemporâneo tem se constituído como um momento crucial no qual as desigualdades passaram a ser compreendidas a partir de múltiplos olhares, donde emergiram preocupações com outras formas de dominação: a dominação masculina, a dominação étnica, a dominação heteronormativa e outras. O objetivo deste grupo de trabalho é justamente constituir um espaço no qual estas múltiplas formas de desigualdade possam ser discutidas, tanto em suas especificidades quanto em suas articulações. Serão esperados trabalhos que abordem a temática das desigualdades sociais a partir de diferentes perspectivas, como as de gênero, raça e classe.
PALAVRAS-CHAVE: Desigualdades; Gênero; Raça; Classe.
GT 9: Primeiras experiências em etnografia
Coord.: MS. José Hermógenes Moura da Costa
RESUMO: Trata-se de contemplar trabalhos etnográficos produzidos no âmbito de primeiras experiências de pesquisa. Os temas podem e devem ser variados, contanto que os trabalhos utilizem a etnografia como modo de produção de conhecimento. Assim, as discussões se pautarão nos procedimentos utilizados e vivenciados na realização de uma pesquisa antropológica, tendo em vista os percalços, descobertas, dificuldades e impossibilidades tanto durante o trabalho de campo como propriamente na elaboração escrita da monografia etnográfica. Prioriza-se, portanto, mas não exclusivamente, pesquisas produzidas no âmbito da graduação em ciências sociais.
PALAVRAS-CHAVE: Etnografia; Experiência; Trabalho de campo.
19h30-21h30: Conferência
Dr. Ronaldo Rômulo Machado de Almeida (CEBRAP/UNICAMP):
Cidade, periferia e pobreza.
Momento Cultural:
Show e confraternização com a Banda “Ética com éter”, dos alunos da Univasf
Dia 14 de abril - Sábado
9h-12h: Ms. Eduardo Dullo (Museu Nacional/ UFRJ)
Dia 14 de abril - Sábado
9h-12h: Ms. Eduardo Dullo (Museu Nacional/ UFRJ)
Minicurso: Educação, política e religião: Paulo
Freire e o Brasil do século XX
RESUMO: Paulo Freire (1921-1997) é um dos mais
importantes pensadores brasileiros da educação, sendo lido e publicado em todo
o mundo. O presente curso visa fornecer uma discussão e análise do Brasil do
século XX a partir de seus trabalhos (teóricos e práticos), articulando
educação, política e religião. Compreenderemos o surgimento de seu pensamento
nas décadas de 1950 e 1960 juntamente ao cenário do nacional-desenvolvimentismo
e a emergência de um catolicismo de esquerda, a consolidação do "Método
Paulo Freire" a partir da Experiência de Angicos em 1962/63 e a alfabetização
como forma de acesso aos direitos políticos, a sua aproximação com a Teologia
da Libertação e, por fim, sua luta contra o fatalismo neoliberal no final dos
anos 1980 e meados de 1990.
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